domingo, 12 de setembro de 2010

Contos Pseudolalicos III

BAVE


Dono de um magnífico corpo atlético, Bave é mais um dos alunos de fisioterapia que faz parte do grupo de amigos pseudolálicos, alto e sarado, chama atenção pelo seu charme surreal, típico dos anos de 1890. Aos 24 anos Bave já deveria está cursando o 8º período, mas devido aos descuidos no início do curso ficou desperiorizado, hoje é monitor de hidroterapia e é bastante conhecido porque além de ter sialorreia (salivação excessiva), dorme enquanto fala. Um fato marcante do nosso amigo é que há sempre um excesso de saliva na comissura labial, o que causa um desconforto em grande parte dos colegas, senão na totalidade.

É fortemente implícito que Bave tenta usar seus alunos como um substituto para uma família, que ele não tem. Insiste que todos na faculdade devem pensar nele como um amigo em primeiro lugar; em segundo, um professor; e, provavelmente em terceiro, um irmão.

Tem opiniões infladas de si mesmo e se considera um humorista nato, mas suas tentativas de humor tendem a falhar. Muitas vezes, diz coisas que são inapropriadas, ofensivas ou involuntariamente sem significados, na esperança de conseguir uma risada.

Ele não tem maturidade e consciência de si, tem poucos amigos e é bastante solitário, fez pior, porque os seus esforços para fazer amizade com as pessoas costumam sair pela culatra. Bave vai recorrer a todos os meios possíveis para tornar-se o centro das atenções e muitas vezes toma o crédito para o sucesso dos outros.

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